Tempo do aspiro

Tempo do aspiro

Eu, que sei dos meus infernos, céus, montanhas-russas, solidão e companhias, prefiro as vezes parar para absorver o que não se fala, mas que se sente.
O que marca nem o tempo muda. Mas até mesmo com a tatuagem mais linda é preciso um tempo de carência para que a imagem do corpo que a recebeu volte a ser a conhecida de sempre.
Camila Lourenço