Sempre tive dúvidas na hora de agir quando o assunto é o coração.
Na teoria, sou ótima. Na prática porém, a história é outra. Sempre entro naquelas nóias sobre jogar ou não jogar (e sempre acabo não jogando, como o que acho certo, e logo, quebrando a cara também…fato.)
Coisa estranha essa que envolve sentimento… ter que fingir que não não nos importamos para obtermos o resultado desejado.
Se minha teoria de que jogar não é certo, que não é legal, como realmente acho, porque será que fico com medo quando eu não jogo?
Se guardamos nossos sentimentos pra nós mesmos, nos sentimos mais protegidos, mas as vezes tão protegidos que nem a vida consegue nos alcançar.
Ir soltando o jogo (sentimento) aos poucos é realmente bom e até estratégico, mas dá uma preguiça ter que ficarmos nos vigiando sobre o momento certo de gostar…
No que tange a mim,tenho uma certeza. Se for preciso eu jogar para que alguém me ame, é bem provável que eu morra solteira (e nesse caso, muito feliz, obrigada!).
Se alguém precisa de jogo para nos amar, bem provavelmente sempre precisará de uma nova artimanha para continuar amando. E cá pra nós, eu particularmente não tenho ‘saco’ nenhum(desculpem a palavra) para fazer da minha vida um espetáculo teatral constante, onde uma máscara é a única coisa que eu e meu coração teremos certeza que usaremos.
Camila Lourenço