Sobre acreditar

“O mais importante não é a força da pancada que você pode dar, e sim a força da pancada que você pode suportar para levantar e bater de novo.”
|Rocky Balboa|
A diferença não está na forma como você se levanta, é só que você se levanta. Ninguém deixa de admirar a Fênix só porque, talvez, na hora de renascer das cinzas ela apareça deformada. Ninguém liga também se o casulo da lagarta é feio antes da transformação.
Se é se arrastando, num salto só, ou se apoiando, tanto faz. O que importa, é se levantar de cada tombo e também aprender a não lamentar. Graças aos tombos e suas heranças chamadas cicatrizes, que aprendemos a nos equilibrar sobre as duas rodas de uma bicicleta. Graças a uma mãozinha curiosa um dia, pegando em algo quente, que nunca entramos numa fornalha de fogo ardente.
Algumas dores nós mesmo nos provocamos, entrando em lugares que sabíamos que não deveríamos entrar. Mas, se arrepender pra quê? Se entramos, é porque no momento, era o que realmente queríamos fazer.
Tudo bem que cheguemos cheios de cicatrizes no momento do último suspiro de vida. Sinal que ao menos viver, nós vivemos.
O que importa, é que como disse Friedrich Nietzsche, “o que não nos mata, nos fortalece.”
É só uma questão de acreditar. E cá entre nós, eu acredito.
Camila Lourenço
P.S: Quero deixar aqui o meu muito obrigada à querida Sensitivity e a todos que tem compartilhado meus textos em seus blogs. São de coisas assim que me lembro todas as vezes que a palavra “parar” ventila em minha mente. Obrigada mesmo!Beijos! 😉