“E fazer o meu próprio caminho foi a brincadeira mais séria que a vida me propôs.”
Não é que somos mentirosos, é só que somos humanos e isso, as vezes, implica em sermos o carrinho da montanha russa, indo do cume mais alto ao poço mais fundo, conduzidos por decisões muitas vezes vestidas de contradições.
Não é que amamos ontem, odiamos hoje, esquecemos amanhã e depois tornamos amar. É que na ânsia de encontrarmos soluções, acabamos confundindo sensações e acreditamos de fato ter colocado no passado o que nunca sequer deixou de fazer parte de nossos sonhos para o futuro.
E aí, quando a vida está uma zona total, relembramos que ser humano é mesmo estar em recomeços continuados, que hora a gente acerta, hora não.
Já não me recrimino mais se hoje sinto bater no peito o sentimento que horas antes eu já julgava morto. Na vida, nada é definitivo, nem mesmo o esquecimento.
Aprendizes de deuses, autores amadores do destino, é o que somos.
” One – Mary J. Blige, U2″
Camila Lourenço