Eu me agarro ao silêncio porque falar seria por demasia pesado. Não pra mim, com quem travo diálogos longos e exaustivos, mas para os ouvidos alheios.
Tem dores, perdas e cargas ruins que a gente afoga é com o silêncio mesmo. Se for pra repassar algo, que seja bom, e doce. Do contrário, nada mais justo que o silêncio.
Pera um tikim.
A tomada do meu “foda-se” tá meio emperrada.
Mas já resolvo isso e tudo volta ficar bem.
Camila Lourenço