Todas as vezes que me protejo, evito um monte de dores, mas muitas alegrias e boas experiências também.
Seria até bom se fosse fácil fazer como é fácil dizer:”Hoje vou sair da casca e vou enfrentar tudo e todos de peito aberto, sem armaduras”. Mas não é bem assim que funcionam as coisas. Quem seu queimou uma vez sabe muito bem como é a dor do fogo ardendo na pele.Muitas vezes tem ainda gravado no corpo o herança do que passou e não quer ver outra cicatriz no restante da pele que ainda é “limpa”.
Mas, acontece que todo mundo tem suas marcas. Todo mundo tem uma dose de lembrança dos inferninhos que já passou e muitas vezes nos defendemos exatamente daquele que já está bem mais machucado que nós mesmos.
Se proteger é bom. No entanto as vezes é bom esperar o ataque para se defender.
Estar vivo é um conjunto de emoções e experiências. Já perdi muitas por me defender do que talvez fosse inofensivo e talvez continue perdendo outras tantas por não saber mais como tirar essa armadura que parece colada no meu corpo e esse escudo que grudou na minha mão. Mas hoje eu descobri: existem pessoas bem mais machucadas que eu.
Talvez olhar para o restante da barriga além de fixar o olhar somente no meu umbigo seja meu primeiro passo para o aprendizado de desaprender a me defender de tudo.
Talvez…
Seria até bom se fosse fácil fazer como é fácil dizer:”Hoje vou sair da casca e vou enfrentar tudo e todos de peito aberto, sem armaduras”. Mas não é bem assim que funcionam as coisas. Quem seu queimou uma vez sabe muito bem como é a dor do fogo ardendo na pele.Muitas vezes tem ainda gravado no corpo o herança do que passou e não quer ver outra cicatriz no restante da pele que ainda é “limpa”.
Mas, acontece que todo mundo tem suas marcas. Todo mundo tem uma dose de lembrança dos inferninhos que já passou e muitas vezes nos defendemos exatamente daquele que já está bem mais machucado que nós mesmos.
Se proteger é bom. No entanto as vezes é bom esperar o ataque para se defender.
Estar vivo é um conjunto de emoções e experiências. Já perdi muitas por me defender do que talvez fosse inofensivo e talvez continue perdendo outras tantas por não saber mais como tirar essa armadura que parece colada no meu corpo e esse escudo que grudou na minha mão. Mas hoje eu descobri: existem pessoas bem mais machucadas que eu.
Talvez olhar para o restante da barriga além de fixar o olhar somente no meu umbigo seja meu primeiro passo para o aprendizado de desaprender a me defender de tudo.
Talvez…
Camila Lourenço