Pra hoje (e pra todos os amanhãs também)

Amor como começo, meio e fim.


Hoje quero nada mais que abraços profundos onde as batidas dos corações fazem uníssono.
Sorrisos florindo e os corações acontecendo. Porque primaveras enclausuradas, que não acontecem, me cansam. E gente de uma estação só, também.
Quero o doce do sabor da infância no paladar do idoso. O frio na barriga pela descoberta do agora, nas sensações dos que já julgam dominar a vida.
A simplicidade do encontro como tema chave de uma vida pautada pelo oposto dele.
Hoje quero o amor como chuva fina da qual não se precisa correr, que desalinha os cabelos, refresca o corpo e nos relembra o quanto é simples ser feliz.
Hoje quero a coragem para desbravar do desconhecido e uma tarde feita da delicadeza dos detalhes que a vida oferece e que os grandes feitos, engolem.
Quero o amor como meio, começo e fim, ou fim, meio, começo, bem assim, em desalinho, pra pegar desavisado todo e qualquer medroso que venha surgir.
Hoje, amanhã e todos os outros amanhãs, quero a consciência de ser feliz agora. O amanhã, a gente escreve
“I Just Called To Say I Love You – Stevie Wonder”
Camila Lourenço