Sou o que fizeram de mim, sou as minhas escolhas, sou o que sempre fui, sou o que me transformei.
Sou meus sonhos, sou as minhas decepções.
Sou minhas marcas, minhas alegrias, minhas angústias, meu vazio, meu excesso. Sou isso que não sei definir.
Sou esse peito onde pulsa um coração quente. Sou as minhas vontades, sou minha melancolia. Sou minha boca seca de amor, sou o suspiro entrecortado, sou o soluço ignorado. Sou a empolgação, sou a rebeldia.
Sou o que sou, um tanto as vezes parecido com o nada, um tanto as vezes parecido com o tudo. Sou esse amontoado de sensações, de vibações, de lágrimas, de vida.
Sou caleidoscópio, sou metamorfose ambulante .
Sou um coração em metade, que insiste em se valer sozinho, mas que sozinho, será só isso: uma metade do inteiro.
Camila lourenço