Há muito para dizer, mas as vezes é preferível calar.
Oscilando entre a empolgação esfuziante e a reflexão nostálgica, tudo as vezes parece novo, e também repetido.
Como uma roda gigante, subindo e descendo sob o mesmo céu.
As vezes, tudo muda,
Em outras e mais regularmente, tudo continua igual.
Muda a maneira de ‘ver’.
De viver.
De amar.
De se abster.
De ignorar.
Muda a maneira de ser.
Coração pulsa rápido na batida lenta.
Pulsa lento na batida rápida.
Muda a vida, a vida muda.
Um dia termina e outro começa.
O sol nasce e se põe
E aqui dentro, tudo continua igual… vazio.
Camila Lourenço